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CRÍTICA À SEGUNDA DA TEMPORADA DE THE UMBRELLA ACADEMY

  • Foto do escritor: Crítica de Séries
    Crítica de Séries
  • 14 de ago. de 2020
  • 4 min de leitura

Atualizado: 18 de ago. de 2020


A serie original da Netflix estreou sua segunda temporada no catálogo em 31 de julho deste ano e já é o maior sucesso de audiência e de apreciação do público em geral.

É a série mais assistida da semana de acordo com o The Binge Report do popular site Tv Times que mede a audiência dos programas televisivos. E, não fica atrás nas avaliações do Rotten Tomatoes, com 90% de aprovação, o show é um verdadeiro “hit” de sucesso.


E não é à toa que a série é a mais popular do momento. Uma segunda temporada incrível nos foi entregue e não há pautas de insatisfações até o momento. Mas porque será que essa temporada foi tão boa ? Explicamos.


Em primeiro lugar, vimos um enredo excelente, digno de maratona, por mais que soe repetitivo (Team Zero combatendo o apocalipse novamente), essa rescindência foi muito bem desenvolvida durante a temporada e não deixou ninguém com a sensação de impaciência.

MOMENTO RECORDAÇÃO (TBT)

Para quem não lembra na primeira temporada vimos o nascimento da Umbrella Academy com a adoção de 7 crianças nascidas misteriosamente ao redor do mundo em 1989 pelo bilionário Sir Reginald Hargreeves e o treinamento dos nossos heróis, ainda crianças como um grupo combatente do mal no mundo. Vimos também que o número Cinco viajou acidentalmente ao futuro pós apocalíptico e lá ficou preso por 42 anos, retornando ao ano de 2019 após trair a Comissão - companhia que controla a linha do tempo da qual era funcionário exímio.


Naquele enredo, o Sr. Hargreeves se suicidou com o intuito de reunir os filhos adotivos, que após a maioridade separaram-se dissolvendo a Academia de heróis, com o objetivo de fazê-los impedir o apocalipse.


Bom, o apocalipse aconteceu e foi causado pela personagem Vanya, com um empurrão do mal do seu então namorado Leonard/Harold Jenkins, mesmo Cinco tendo voltado exclusivamente para impedi-lo e salvar sua família. Contudo, conseguiu levar sua família em uma viagem no tempo, dessa vez ao passado.


SEGUNDA TEMPORADA


Nessa temporada vimos que cada membro da Umbrella Academy ressurgiu em anos diferentes, porém no mesmo beco em Dallas/Texas. Five, mais uma vez, teve a oportunidade de ver de perto o fim dos tempos, pois reapareceu justamente no dia do apocalipse onde acontecia uma terceira guerra mundial e o mais impressionante era que todos os seus irmãos estavam reunidos e lutando bravamente com seus poderes na guerra.

Com isso, nossa criança favorita, com a ajuda de Hazel (ex parceiro da Cha-cha e funcionário da Comjssao) utiliza a maleta do tempo e retorna dias antes do apocalipse com a missão de reunir a Umbrella Academy para impedir novamente o cataclismo.


Por mais que seja a mesma história, “Cinco votando no tempo para impedir o fim do mundo”, The Umbrella Academy consegui se fazer cativante do começo ao fim. Nos envolvemos completamente na história do Novo Apocalipse e cada episódio foi tão dinâmico e acurado que ficou com certeza a sensação de quero mais.

O legal é que pudermos ver nessa temporada o time todo em ação combatendo o mal, inclusive a número Sete, a mais poderosa de todos, vivida pela famosa atriz Ellen Page, que ganhou novamente nessa temporada muito destaque em torno de sua história, afinal, seria ela a mesma bomba que causaria o apocalipse também em 1963.


A volta ao passado contada na perspectiva de cada personagem rendeu uma trama excelente. Ver a vida que cada um estabeleceu em um mundo novo e antigo ao mesmo tempo foi crucial para a história ser tão boa e diferencia-la do primeiro apocalipse enfrentado pelos irmãos super dotados.


Além de uma fábula muito bem feita e desenvolvida pelo roteirista Jeremy Slater e o produtor Steve Blackman, não restam dúvidas de que a adaptação dos quadrinhos de Gerard Way às telas televisivas é primorosa. E a segunda temporada seguiu o mesmo padrão de qualidade da primeira nos prendendo a atenção do começo ao fim.


Grande parte do sucesso da série se dá ao próprio elenco. Os personagens são tão interessantes e completos que deveriam estampar a capa da revista Super interessante.


Brincadeiras à parte, o fechamento da segunda temporada se deu com os irmãos adotivos retornando ao ano de 2019, tendo impedido o apocalipse tanto no presente quanto em 1963, porém, com uma surpresa inusitada em sua antiga residência.


Diferentemente da série Dark onde alteração do passado refletia imediatamente no futuro, em The Umbrella Academy vimos a teoria mais corriqueira quando falamos de viagem no tempo: a da existência de linhas do tempo paralelas.


Assim como retratado em outras séries, tais como Flash e Legends of Tomorrow, os personagens ao viajarem no tempo não alteram o seu passado, porque ele já existe e está concretizado (eles já existem e são o que são hoje graças a bagagem pretérita). Contudo, ao voltar no tempo e alterar o passado, cria-se uma segunda linha temporal onde novas histórias podem acontecer. E foi exatamente isso que se sucedeu no episódio final de The Umbrella Academy.


Aparentemente, a interação dos heróis com Reginald Hargreeves em 1963 fez com que o mesmo tomasse outro rumo e adotasse crianças diferentes, logo, criando outra linha do tempo onde não há Umbrella Academy e sim a Sparrow Academy. Além disso, nessa segunda linha do tempo gerada Ben está vivo e nem sabe quem são os membros da antiga Legião de heróis existente. Assim, a Academia conseguiu consertar o mundo, salvando-o, mas, no processo, criou uma segunda linha do tempo um pouco distorcida, apesar que os desdobramentos dessa deturpação bem como o tamanho dela só será conhecido na 3ª temporada.

E falando em terceira temporada, tendo em vista a maneira que foi encerrada a segunda e considerando a história em quadrinhos que apresenta ainda vários vilões super poderosos que poderão muito bem ser h introduzidos na série televisiva é de se esperar que o show da Netflix seja renovado para outras temporada e nós aqui do Crítica aguardamos ansiosamente a continuação.

 
 
 

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