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CRÍTICA AO FINAL DE LA CASA DE PAPEL

  • Foto do escritor: Crítica de Séries
    Crítica de Séries
  • 4 de dez. de 2021
  • 3 min de leitura

E não é que tivemos um final de novela da globo ?


Desde sua estreia em 02 de maio de 2017, La Casa de Papel fez um enorme sucesso mundial. A história envolvente de Álex Pina que não nos deixava tirar os olhos um segundo das telas conquistou inúmeros fãs do mundo todo. Não é à toa que essa série ganhou o prêmio Emmy de melhor série dramática do ano de 2018.


Foram 4 anos, quase 5, de uma série que todos imaginavam que não passaria da segunda temporada. Aliás, muitos questionaram o porquê os produtores insistiram em mais 3 temporadas, já que o primeiro assalto, o da Casa da Moeda espanhola tinha sido finalizado na segunda temporada.


Na verdade, a série foi dividida em partes, apenas para nós confundir rs. A primeira “parte” teve apenas 9 episódios que finalizaram em junho de 2017. Em outubro do mesmo ano lançaram a segunda parte que contou com apenas 6 episódios.


Esse esquema de lançamento continuou nos próximos anos. A segunda temporada lançada em 19 de julho de 2019 também foi dividida em partes. Mas não apenas em duas, e sim em QUATRO partes. Ou seja, bota confusão nisso. No total, seriam, portanto, 6 temporadas de La Casa de papel, considerando os hiatos.


Enfim, tecnalidades a parte, o fato é o estrondoso sucesso dessa série que conseguiu surpreender muita gente que questionava a necessidade de continuação e a enrolação das inúmeras partes as quais a série foi dividida. Queira ou não, minha gente, como explicado acima, enquanto o assalto da Casa da Moeda espanhola teve início, meio e fim, em apenas 2 partes, em um ínterim no mesmo ano, o atraco ao Banco da Espanha durou uma pequena bagatela de 4 partes, e 3 longos anos.


Realmente, se pararmos para pensar, três ano que estamos assistindo a esse simples assalto, enquanto o primeiro assistimos em um ano só, há o questionamento daquele velho ditado popular, isso tudo foi “para encher linguiça” ?


Aparentemente, como acontece e muito quando uma série é muito bem sucedida, o sucesso constipa subir a cabeça e a tendência é “estragar” algo que era tão bom, porque os produtores não querem perder a fonte de lucro. Contudo, nesse caso de La Casa de Papel, não obstante a demora para a resolução desse assalto, acho que podemos dizer que a entrega final foi satisfatória.


A genialidade da série, nos planos mirabolantes, no exagerado suspense, e na conexão dos personagens uns com os outros é algo que cativa, que prende, e essa apreensão que temos quando assistimos o drama espanhol nos mantém motivados para querer sempre assistir mais e mais. Com um enredo desse, tão bem trabalhado, uma verdadeira série de inteligência, e, quem é fã de Prison Break sabe o que eu estou falando, nada como uma uma boa série “cabeça” que vicia do começo ao fim para nos manter entretidos e viciados.


Esse final foi incrível. Sempre há os plot twists, porque se tudo desse certo sempre em qualquer série não haveria graça, pois não haveria o fator drama. Aliás, finais felizes estão em falta ultimamente. Geralmente, é uma onda de apelos emocionais nos finais dos episódios, onde matam-se personagens queridos para transformar em um final “bonito” e poetizar tudo que irrita o público mais do que o apelo que se pretendia (quem viu The 100 sabe o que estou falando).


Apesar das mortes de Nairóbi e Tóquio, nas partes anteriores, que podemos considerar meio da temporada, no final final mesmo não tivemos casualidades significantes. Obviamente que matar Nairóbi (a personagem favorita da maioria), na época, foi um baque, um golpe contra a série. Eu e várias outras pessoas que conheço cogitamos parar de assistir. Mas, simplesmente não dá. A série é muito boa. A proposta é diferente de tudo que vimos, e, por mais que o coração da série (Nairóbi) tenha saído, o desfecho foi digno e grandioso.


Não só os nossos assaltantes favoritos conseguiram finalizar o golpe de mestre, quanto, dessa vez, eles não são mais fugitivos como eram quando assaltaram a Casa da Moeda. Então, podemos dizer que esse segundo salteamento era necessário, pois, por causa dele, e dessa negociação genial do Professor, todos são agora livres. Essa foi a cereja do bolo. Porque por mais que eles tenham sido bem sucedidos e ficado mais ricos do que antes, eles conseguiram terminar, como diria o ditado popular, “por cima da carne seca”.


Talvez se imaginássemos outro desfecho não encontraríamos um mais assertivo do que esse, pois não bastava o golpe ser concluído com êxito, eles tinham que humilhar o exército e o governo espanhol com aquele final. Se tornaram não só heróis, mas também mártires do povo. E, com certeza, nós fãs, ficamos felizes por eles. (Mesmo sabendo que é de mentira gente rs)


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