top of page

CRÍTICA À PRIMEIRA TEMPORADA DE STARGIRL

  • Foto do escritor: Crítica de Séries
    Crítica de Séries
  • 20 de ago. de 2020
  • 3 min de leitura

Stargirl, da DC Comics, encerrou sua primeira temporada no último dia 10 de agosto, e só teve elogios desde sua estreia televisiva.


A série originalmente transmitida pela plataforma de streaming da DC Universe (que possivelmente será extinta) e reproduzida pela emissora americana The CW é uma adaptação dos quadrinhos de Geoff Johns e Lee Moder.

Antes mesmo de encerrada, o sucesso foi tanto que já em julho de 2020 foi renovada para uma segunda temporada.

A série conta a história da jovem adolescente Courtney Withmore, que após descobrir um cajado mágico, junta uma legião de heróis e reativa a então extinta Sociedade da Justiça da América com o objetivo de combater os vilões da então Sociedade da Injustiça.


Depois de vários heróis adultos com bagagens estruturadas e desenvolvidas no mundo televisivo da DC, uma heroína adolescente era o ar fresco que precisávamos. Um mix de high school e dramas teen com o universo dos super poderes, assim como homem-aranha da Marvel tende a fazer enorme sucesso, pois as pessoas se identificam com tudo aquilo que elas queriam que o ensino médio tivesse sido. Ou só eu sonhava em estudar em Hogwarts, por exemplo ?


Enfim, Stargirl se mostrou forte candidata a cair nas graças do público desde o primeiro episódio, seja pela carismática história da adolescente heroína, ou pelos vilões, complexos e simples ao mesmo tempo.


Na avaliação do conceituado site de críticos Rotten Tomatoes, a nova série da DC teve um índice de 91% de aprovação dos críticos Além disso, os usuários do site IMDb deram a nota de 7.1 pra série. E isso não è pouca coisa !


Como vimos a temporada começa com as relações familiares alteradas após a mudança da família Whitmore-Dungan para a cidade de Blue Valley, Nebraska/EUA. A descoberta pela adolescente do cajado mágico e a aproximação da mesma com seu padrasto que volta a se tornar o S.T.R.I.P.E, ao final da temporada o reconhecendo como pai, foram fatores determinantes para a série que a princípio mostra o cotidiano de uma adolescente em seu núcleo familiar tornar-se tão interessante. Realmente trouxe comoção o final de Court e Pat, de enteada e padastro a parceiros e, por fim, pai e filha.

A dinâmica da jovem tornando-se a nova Starman, a princípio buscando vingança pela morte do que achava ser seu pai e, depois o recrutamento de outros colegas adolescentes percebendo que não conseguiria enfrentrar a Sociedade da Injustiça sozinha foi muito bem desenvolvida se pararmos para refletir. Não houve falhas nos episódios especiais dedicados a Yolanda (Wildcat), Rick (Hourman) e Beth (Doctor Midnight). Também foi destinado um episódio incrível ao Henry (BrainWave Jr.), talvez o melhor capítulo da temporada de acordo com as críticas.


Assim, uniu-se o mundo dos dramas adolescentes mais super poderes e vilões maléficos. Não tinha como dar errado. Falando em vilões, a série também explorou muito os principais Geada (Jordan Mahkent) e Brainwave (Dr. Henry King), personagens complexos com sinais de psicopatia nítidos, porém, ao final, com a intenção não tão perversa de melhorar o mundo, o problema foi o modo para tanto, totalmente vilanesco.


Após a formação da nova SJA, engajada pela perda de dois adolescentes no processo, finalmente no episódio final pudermos ver um embate direto da legião de heróis da Sociedade de Justiça contra os malfeitores da ISJ, que se viu derrotada no último minuto pela dupla imbatível Stargirl e S.T.R.I.P.E. Com efeitos especiais aceitáveis para os padrões televisivos, o último episódio foi emocionante do começo ao fim e nos trouxe uma certa satisfação ver que o bem venceu o mal.

Por mais que o público alvo de Stargirl seja os mais jovens, a temporada conseguiu agradar todos os fãs de história de super heróis da consagrada DC Comics. Com um enredo simplista, sem muitos adornos ou demasiado romancismo, a série trouxe uma nova vertente de herói, ao contrário dos consagrados do Arrowverse e conseguiu acertar na sua execução.


Para a próxima temporada esperamos algo inusitado. De acordo criador Geoff Johns em entrevista para o site TVLine, que se pronunciou sobre a segunda temporada: “Nós temos um time incrível, elenco incrível e escritores incríveis, e vamos apresentar o melhor show possível”. Além disso, o criador prometeu uma temporada completamente diferente. O que nos leva a questão: o que será que eles irão explorar na próxima temporada de Stargirl ? Por aqui estamos ansiosos, e vocês ? Comenta aí.

 
 
 

Comments


Post: Blog2_Post
  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn

©2020 por Critica de Série. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page