Crítica à Falcão e Soldado Invernal
- Crítica de Séries
- 1 de mai. de 2021
- 3 min de leitura
Na penúltima sexta a Marvel nos entregou o final do seu último trabalho do Avengersverse, na badalada fase 4 do UCM (Universo Cinematográfico da Marvel), e, como sempre, só arrancou elogios das críticas mais rigorosas.
Foram apenas 6, isso mesmo que você está lendo, 6 MÍSEROS episódios da série de temporada única do Falcão e Soldado Invernal. E, diferentemente do apresentado nos primeiros episódios de WandaVision, a série dos aliados do saudoso Steve Rogers foi repleta de ação do começo ao fim, à lá Marvel. Com certeza esse aspecto foi um ponto positivo para a série ter dado tão certo.
As cenas de ação foram impecáveis, nível de cinema, bem como os efeitos especiais que com toda certeza outras produtoras certamente invejam. A Marvel literalmente sabe fazer filme de ação, e, agora, provou que consegue se estabelecer firme e forte no mundo televisivo, se assim desejar. Só precisará melhorar o streaming Disney+ que, até agora, não tem muita força no mercado, pois não apresenta muitas opções aos assinante de séries novas e originais em seu catálogo Disney-Pixar/Marvel.
Agora, o que foi Falcão e Soldado Invernal ?
Bom, em um primeiro momento a Marvel conseguiu trazer um crítica à sociedade americana atual. A escolha do novo Capitão América, que seria o retratação dos valores americanos, um homem heróico, soldado íntegro, branco, hétero, loiro de olhos claros. E, por outro lado, o verdadeiro dono do legado do escudo, um homem negro, comum, que, em tese, acreditava que nunca seria aceito como símbolo de representação do país, a contar pela narrativa do racismo presente na história do herói esquecido Isaiah Bradley. O que foi muito importante para esse Universo se estabelecer em sua nova fase trazendo à tona discussões importantes.
A ambiguidade das questões sociais foi sem dúvidas o ponto mais positivo dessa série da Produtora. Vimos a relativização do escudo, uma vez instrumento de combate ao mal e de proteção aos inocentes nas mãos do zero defeitos Steve Rogers, passou a ser um objeto mortífero coberto de sangue nas mãos do traumatizado John Walker. E, também vimos a problemática dos refugiados. (Lembrando que o mundo mudou completamente com a volta de metade dele após longos 5 anos do “blip”)
Da mesma forma, a humanização dos nossos amados vingadores foi algo também muito valioso na série. Pudermos acompanhar a luta diária de Bucky para redimir seus erros desde as sessões de terapia até seu caderno de
Vítimas, ao passo que nos foi trazido a dificuldade de Sam Wilson, aclamado herói, em conseguir um empréstimo, bem como aquela abordagem policial racista. Assim, a Marvel Studios inovou como já veio inovando em WandaVision ao trazer novos aspectos ao mundo dos vingadores e abordagens jamais feitas e discussões que antes não tinham espaço em suas milionárias produções.
Logo, q história política e social trazida foi um enorme acerto nessa série e que foi um dos muitos fatores que garantiu seu sucesso do começo ao fim.
Mas, falando em fins, o que impactou mesmo os fãs foi com certeza aquele final ! Aconteceu o que todos nós esperávamos: Sam finalmente aceitou carregar o legado do Capitão América ! Aleluia kkk
Para quem lembra de Vingadores: O Ultimato, aquela cena final onde Steve já está velho e retorna apenas para dizer que viveu uma vida linda, e para passar ao seu sucessor escolhido, Sam Wilson, o seu escudo certamente emocionou o público. Assim, ver no encerramento de Falcão e Soldado Invernal que o vingador assumiu seu posto e triunfou mostrando que será um capitão América incrível foi com toda certeza o ápice desse projeto da Marvel.
Além disso, diferentemente de WandaVision onde muitos sentiram que a série estava estagnada, ou, como diria a linguagem popular “enrolando” nos primeiros episódios, não podemos nos queixar em nenhum momento do ritmo de Falcão e Soldado Invernal. Os seis únicos episódios foram intensos do começo ao fim e cada semana pudermos acompanhar muito desenvolvimento político e muita cena de ação .
Dito tudo isso fica a questão: Quais as ramificações que podemos esperar dessa série na fase quatro da Marvel daqui para frente ?
Bom, baseado no épico final, talvez tenhamos pela frente um possível novo filme do capitão América com Sam Wilson atrás do escudo. Também, vimos que John Walker assumiu um papel que já é seu nos quadrinhos, o herói Agente Americano, então, quem sabe, a Marvel não resolva explora-lo melhor em alguma série. Da mesma forma, Sharon Carter, filha da heroína Agente Carter, mostrou que não é tão boa e virtuosa quanto a mãe, o que poderá também ser explorado no futuro.
E falando em futuro:
Portanto, só podemos esperar muita coisa boa pela frente !
Para fechar a crítica, algumas opiniões dos telespectadores:
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